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Receitas Tolerantes

Sou uma entusiasta da cozinha e da alimentação saudável, e cozinho com amor :)

Receitas Tolerantes

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Bolonhesa de Soja com Cogumelos

Ainda há pouco tempo publiquei uma bolonhesa de cogumelos, mas na verdade temos andado a fazer tantas variações deste prato, que decidi publicar uma outra versão, um pouco mais rica. O bom desta receita é que o que tem de saborosa, tem também de facilidade e rapidez de preparação. Esta versão veggie, para além de tudo, é também relativamente barata, e quantos mais legumes conseguirem incorporar, melhor! Mais nutritiva, e mais barata fica. Fica o desafio ;) Costumo acrescentar frequentemente curgete, especialmente quando cozinho para outras pessoas, porque o sabor é relativamente neutro e passa muito bem despercebido, mas também funciona bem com espinafres, couve coração, couve portuguesa, ou - neste caso - uma deliciosa couve galega que trouxemos da Quinta do Arneiro quando lá fomos almoçar o fim de semana passado!

 

Para começar, coloquei o granulado de soja a demolhar durante cerca de 20 minutos. Usei 65g de granulado de soja, e em 20 minutos ela inchou para o dobro (convém colocar bastante água quando o demolham!). Enquanto o granulado fazia a sua magia, salteei 1 caixa de cogumelos paris laminados com 1 fio de azeite e alho, até ganhar alguma cor. Passados uns minutos juntei o granulado de soja, e cerca de 50 ml de vinho tinto, e levantei fervura para o alcool evaporar. Depois juntei 1 couve galega cortada grosseiramente, 1 frasco de polpa de tomate bio com manjericão (idealmente utilizaria polpa de tomate e juntar-lhe-ia manjericão fresco, mas à falta de melhor, esta alternativa funcionou bastante bem), uma mão cheia de tomilho fresco, oregãos secos, 1 copo de água, sal e pimenta e deixei cozinhar uns 15 ou 20 minutos. Eu adoro oregãos e por isso ponho sempre bastante, mas basta 1 ou 2 colheres de chá para lhe dar aquele sabor característico. No final juntei 1 fio de vinagre balsâmico para cortar a acidez do tomate (li algures esta dica, e a verdade é que funciona!), corrigi temperos e deixei apurar mais uns minutos.

 

Acompanhámos esta bolonhesa com massinha em espiral, mas podem usar outra a vosso gosto. Caso utlizem massa sem glúten, juntem 1 fio de azeite, ou envolvam de imediato com o molho porque tende a colar e desfazer-se mais facilmente. No final juntámos um pouco de levedura nutricional para ficar com aquele saborzinho característico a queijo, e está pronta para ser atacada ;) 

 

 

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Ingredientes (cerca de 6 pratos):

65g de granulado de soja

200g de cogumelos paris

2 dentes de alho

1 fio de azeite

50 ml de vinho tinto

1 frasco de polpa de tomate com manjericão

2 colheres de chá de oregãos secos

1 couve galega picada grosseiramente

1 mão seca de tomilho fresco

1 fio de vinagre balsâmico

200 ml de água (1 copo)

Pimenta e sal a gosto

 

Para acompanhar:

100g de massa

1 ou 2 colheres de sopa de levedura nutricional

 

Começar por colocar o granulado de soja a demolhar cerca de 20 mins. Fritar os cogumelos uns minutos em azeite e alho. Juntar o vinho e o granulado de soja e levantar fervura para o alcool evaporar. Juntar os restantes ingredientes (excepto o vinagre) e deixar cozinhar 15 ou 20 minutos. No final, juntar 1 fio de vinagre balsâmico, corrigir temperos e deixar apurar. Servir a bolonhesa acompanhada de massa, e polvilhada com levedura nutricional.

 

Bom proveito!

Zoodles com Frango e molho (fingido) de "Natas e Queijo"

Esta é uma daquelas refeições super rápidas, perfeitas para fazer quando apetece um pratalhão de comida que preencha o estomâgo, e a alma (a chamada confort food ;)), mas sem culpas, e com todo o sabor ;) Precisam apenas de 1 peito de frango, 1 curgete e meia dúzia de outras coisinhas, entre elas, o ingrediente fundamental para dar ao molho o sabor a queijo: a levedura nutricional. Em menos de 15 minutos têm o jantar na mesa, pronto para se deliciarem! 

 

Começámos por espiralizar a curgete e reservar. Enquanto isso, partimos o peito de frango em cubos pequenos e fritámo-los uns minutos no wok com 1 fio de azeite até dourarem ligeiramente. Juntámos alho em pó, sal e paprika/ pimentão doce, e deixámos fritar mais uns minutos. Por fim juntámos 1/2 colher de sopa de ghee, 1 colher de chá de mostarda bio sem lactose, 3 colheres de sopa de levedura nutricional e 1/3 lata de leite de côco e deixámos cozinhar mais uns minutos para o molho apurar.

 

Quando estava pronto servimos a curgete espiralizada com o frango e o molho por cima, polvilhámos com umas sementes de girassol para lhe dar uma textura crocante (eu adoro), e acompanhámos com espargos assados no forno com paprika, azeite e sal. Nha-mi :) 

  

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 Ingredientes:

1 curgete média

 

1 peito de frango

1 fio de azeite

Alho em pó

Paprika/ pimentão doce

Sal

 

Para o molho:

1/2 de sopa de ghee

1 colher de chá de mostarda bio

3 colheres de sopa de levedura nutricional

1/3 de lata de leite de côco

 

Espiralizar a curgete e reservar. Num wok, fritar os cubos de frango uns minutos de cada lado até ficarem dourados. Juntar alho em pó, sal e paprika/ pimentão doce, e fritar mais uns minutos. Quando estiver cozinhado juntar 1/2 de sopa de ghee, 1 colher de chá de mostarda, 3 colheres de sopa de levedura nutricional e 1/3 de lata de leite de côco. Deixar apurar e servir por cima da curgete espiralizada. Juntar toppings e/ou acompanhamentos a gosto e servir bem quentinho :)

 

Boas receitas!

Cookies de Macadamia com Chocolate

Andava com esta receita fisgada há alguns dias. Tinha comprado macadâmias, que estavam a rir-se para mim, e apetecia-me um biscoito estilo cookie americana, com pepitas de chocolate. Na 6ªf cheguei a casa mais cedo, a antes de nos fazermos à estrada para ir passar o fim de semana com os pais do P, preparei as bolachinhas para o lanche, e para levar para cima.

 

Para preparar as bolachas, juntei num processador de comida as macadâmias, a farinha de milho, e 150 ml de geleia de arroz e triturei bem, até ficar com uma textura parecida com areia molhada. A esta "areia" juntei 1 colher de café de baunilha em pó, 2 colheres de sopa de óleo de côco derretido, e triturei mais uns segundos para incorporar. No final, formei bolinhas, coloquei meia dúzia de pepitas de chocolate no interior de cada uma (usei de chocolate preto, mas podem usar outras da vossa preferência), e espalmei cuidadosamente as bolachas com a mão, para formar cookies estilo americanas, bem grandonas e gulosas, e com as pepitas escondidas no interior. Levei-as ao forno cerca de 12 minutos a 180º, e retirei para arrefecer. Convém deixá-las arrefecer uns 15 ou 20 minutos antes de lhes mexer, caso contrário podem desfazer-se. 

 

Enquanto isto, preparei a cobertura de chocolate, derretendo 125g de manteiga de cacau em banho maria com 4 colheres de sopa bem cheias de geleia de arroz e 2 colheres de sopa de óleo de côco. Fui envolvendo cuidadosamente enquanto derretia, e no final, juntei 2 colheres de sopa de cacau em pó, mexendo bem com a vara de arames para evitar grumos. Antes de o deitar sobre as bolachas, juntei lascas de côco a uma ou outra, para um crunch extra ;)

 

Com a cobertura de chocolate que sobrou, fiz uns deliciosos bonbons de chocolate caseiros. Coloquei-a em formas de bombom, e levei ao frigorífico até endurecer. Uma receita 2 em 1 ;)

 

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Em alternativa, se preferirem envolver as pepitas em vez de as colocar no interior (estilo kinder surpresa), ficam com umas bonitonas cookies com pepitas de chocolate, mais simples, mas ainda assim maravilhosas ;)

 

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E como bónus... os bonbons de chocolate, que ficam uma perdição com manteiga de amêndoa... :) 

 

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Ingredientes:

 

Bolachas

115g de nozes de macadâmia

200g de farinha de milho

2 colheres de sopa de óleo de côco

150 ml de geleia de arroz

1 colher de café de baunilha em pó

Pepitas de chocolate preto a gosto

 

Cobertura

125g de manteiga de cacau

4 colheres de sopa de geleia de arroz

2 colheres de sopa de óleo de côco

2 colheres de sopa de cacau em pó

 

Preparar as bolachinhas, batendo num processador de comida as macadâmias com a farinha de milho, óleo de côco, geleia de arroz e baunilha. Formar bolinhas com a massa, e colocar as pepitas no interior, espalmando as bolachas cuidadosamente. Em alternativa, podem envolver as pepitas na massa e ficam com umas cookies com pepitas de cacau, lindonas só por si. Depois de moldar as bolachas, levar ao forno 12 minutos a 180º graus. Enquanto arrefecem, preparar o chocolate derretendo em banho maria o cacau com a geleia de arroz e óleo de côco. Juntar o cacau em pó no final, mexendo bem com a vara de arames. Verter sobre as bolachas, cobrindo-as totalmente, ou parcialmente, e acrescentar toppings a gosto.

 

Sugestão de toppings: lascas de côco, sementes de cânhamo, passas de uva ou de arandos, lascas de chocolate preto (cookies com 3 chocolates!!!!), e tantas outras possibilidades.

 

Boas receitas!

 

 

Tofu e Cogumelos com Legumes

Fizémos este "salteado" de tofu e cogumelos com legumes há umas semanas e apercebi-me que embora faça este tipo de pratos muitas vezes, ainda não o tinha partilhado aqui. Acho que depois de caril, deve ser um dos pratos com mais rotação cá por casa. É super prático e saboroso, mas que envolve quase zero esforço de preparação. É bom para aproveitar todos os legumes que temos no frigorífico, e em 15 minutos ficam com comida feita para 2 ou 3 dias refeições.

 

Convém começar por secar bem o tofu num pedaço de papel de cozinha, e deixar embrulhado uns minutos para absorver bem a humidade. Enquando isso, lavo e parto os legumes e os cogumelos. Neste caso usei couve bok choi, cenoura, e cogumelos pleurotus. Depois de seco, parti o tofu em cubos pequenos, e salteei-o no wok com um fio de azeite, uma colher de sopa de miso e outra de molho de soja até começar a ficar dourado. Depois juntei os cogumelos, os legumes, gengibre e alho em pó, umas gotas de vinagre de arroz e uma colher de chá de mel e deixei fritar até os legumes começarem a amolecer.

 

Para acompanhar, recomendo arroz basmati, ou massa de arroz. Se usarem massa de arroz, não a cozam muito e reservem um pouco da água da cozedura e envolvam os legumes para ficarem com um molho mais líquido e evitarem que a massa fique colada.

 

O bom desta receita é que podem ajustar a receita ao que têm em casa - brócolos ou espinafres em vez da couve - abóbora em vez da cenoura, etc, funciona com quase tudo, e é super prática e barata ;)

 

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Ingredientes:

400g de tofu firme

200g de cogumelos pleutorus

2 cenouras médias

2 couves bok choi pequenas ou uma média

1/2 colher de chá de vinagre de arroz

1 colher de chá de mel

Alho e gengibre em pó

1 pitada de sal

1 fio de azeite

 

Saltear o tofu (bem seco) no wok com 1 fio de azeite, molho de soja e miso. Juntar os legumes e os cogumelos, os restantes temperos e deixar cozinhar. Juntar sal a gosto, deixar apurar uns minutos, e servir acompanhado de arroz basmati, ou massa de arroz.

 

Boas receitas!!

 

 

Hoje vou contar-vos uma história...

Não costumo falar muito deste assunto. Aliás, é mentira. Anuncio abertamente e orgulhosamente a quem quiser ouvir que já pesei 100kgs. Perdi-os, com muito esforço e orgulho, com 19 anos. Alguns de vós que estão a ler conheciam a Inês do "antigamente" com diz um dos meus melhores amigos, outros já ouviram a história e viram fotos, mas para a maioria é uma novidade. Para esses, digam "olááá Inês" (tipo aquelas reuniões dos AA... Eu: "o meu nome é Inês, e sou ex-obesa"; Todos: "oláááá Inês" - sou só eu que estou a visualizar??!!). Digam olá também ao meu mano e pai ;) e ignorem os outfits dos 90s. Lenços com fartura, jasus!!

 

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O que a maioria das pessoas não sabe, mesmo as que me conhecem bem, é que demorei cerca de 10 anos a aceitar que nunca ia ter o corpo que imaginava. E talvez uns outros 5 ou 6 a aprender a gostar de mim. A gostar mesmo mesmo de mim. Com um peso ainda assim um pouco acima do ideal para a minha altura, mas aceitando que nunca vou ser magra, porque eu adoro comer. Eu ADORO comer. Sou apaixonada por comida. Comer faz-me feliz. E outras coisas também. Mas comer!! É maravilhoso. Adoro. E isso não tem mal nenhum, faz parte de quem eu sou. E que no meio disto tudo, sofri de - e ultrapassei - um distúrbio alimentar.

 

Há uns anos atrás - 8? talvez - já perdi um bocado as contas... não tocava em manga e banana porque tinham muito açúcar. Não tocava. Mas se fosse preciso, no Verão, almoçava só fruta (idealmente as menos calóricas) porque tinha de caber num bikini a seguir. Duma forma geral, a estratégia era a seguinte: contava as calorias de tudo o que comia (clássico) durante o dia, e todas as que ultrapasssavam as 1 200 kcals eu tinha de queimar no ginásio. Mas se apanhasse à frente um pacote de bolachas, e quem diz bolachas diz tudo aquilo que eu não me permitia comer regularmente mas que desejava ardentemente (isto mais parece uma novela mexicana), não sobrava uma para amostra. E depois chorava com a frustração, e recriminava-me e comia outro pacote porque já tinha lixado o dia de qualquer forma. E ficava o resto do dia/ noite a pensar de que forma ia queimar aquilo tudo no ginásio ou poupar nas calorias do dia seguinte para compensar. Nos dias piores, aqueles em me sentia mesmo mesmo no lodo, forçava o vómito e se fosse preciso ia treinar a seguir. Foram talvez 2 anos nisto. Até ao dia em que o pé deu problemas sérios, por negligência alimentar e excesso de exercício de elevado impacto. Óbviamente. Mas foi o abrir de olhos que precisava. Porque me fez perceber, ao não poder treinar durante uns tempos, que tinha uma séria dependência do ginásio e uma relação muito doentia com a comida. O facto de não poder fazer 3h seguidas de aulas por dia causava-me uma ansiedade brutal, porque eu era obcecada com tudo isto... calorias, restrições, e ginásio. Era um ciclo que dominava a minha vida, mesmo quando estava rodeada de família e amigos, estava a pensar no que tinha comido, em como ia queimar, etc, etc, etc.

 

E entretanto, no meio disto tudo, começei a ter ataques de ansiedade graves (taquicárdia, tonturas, e sensação de desmaio frequentes) e uma intolerância à lactose - que só veio a ser diagnosticada alguns anos depois. Não sei se foi o ÓBVIO distúrbio alimentar (hoje é tão claro!!!) que causou ou outros 2, mas acredito que tenha tido alguma influência. Resultado: muitas noites mal dormidas entre crises de ansiedade e de má digestão, algumas idas ao hospital, e toda uma vida a ser desperdiçada. GRAÇ-A-DEUS tive o bom senso de perceber que precisava de ajuda. Nem sei que luzinha iluminada se me deu, mas apercebi-me da gravidade da situação, procurei ajuda, e começei a fazer psicoterapia com uma psicóloga fantástica, que me acompanha até hoje. Eventualmente ultrapassei a situação, aprendi a gostar de mim mesma, voltei a apaixonar-me pela comida, mas de forma muito mais saudável, e hoje em dia sinto que estou verdadeiramente bem. Não sei se posso dizer curada, porque há quem defenda que nunca se cura totalmente um distúrbio alimentar, mas já passavam mais de 6 anos desde a última crise, o que é um sinal muito positivo ;) Hoje em dia continuo a fazer psicoterapia de forma menos regular porque gosto de conversar com a minha médica, que considero quase uma amiga, e porque ela me ajuda a ver as coisas de outra perspectiva e dá-me ferramentas para lidar com coisas menos boas. Mas estou a uma galáxia de distância da pessoa que era quando começei as consultas.

 

E todas estas conversas de comidas boas e más, de aprendermos a gostar de nós, de nos aceitarmos como somos, que cada vez estão mais em voga, mexem comigo. Claro que mexem. Eu sou aquela pessoa que chora a ver o biggest loser. Ou qualquer programa com gordos. Qualquer um. I've been there. E hoje sou uma pessoa saudável, com um peso normal, e super feliz e equilibrada. Voltei a apaixonar-me por mim, e a fazer as pazes com a comida e aqui estamos, felizes, eu e as minhas receitas saudáveis mas que não deixam de ser calóricas e das quais como porções um bocadinho maiores do que devia. Mas estou totalmente em paz com isso. Porque eu ADORO comer (já mencionei isso? ;)), e isso faz parte de quem eu sou.

 

Se dissessem à Inês dos seus (meus?) 25 anos que me sentiria feliz e sexy na minha pele, e que era possível eu não querer devorar um pacote de bolachas, porque efetivamente a maioria das vezes não me apetece mas porque também - FINALMENTE - percebi que posso comer de tudo, de forma equilibrada e saudável e também comer coisas menos saudáveis ocasionalmente e que está tudo bem. Porque dalguma forma, o facto de comer bem faz com que me sinta bem, feliz, e sem vontade de engolir uma lata de leite condensado inteira. Acho que se chama equilíbrio. E o nosso corpo é mesmo fascinante por isto. Quanto estamos em equilíbrio, ele até é um gajo que funciona bem. (E também intolerância à lactose, porque o raisparta do leite condensado me faz mesmo mal ;))

 

O exercício, esse deixou de ser uma forma de punição, e encontrei outras formas de me mexer que me fazem feliz. Na altura deixei o ginásio pela associação que tinha, e mantive apenas as aulas de dança (fazia salsa há 2 ou 3 anos) - assim que o pé me permitiu... e hoje em dia mexo-me porque me faz sentir bem. E a dança tem disso, para além de ser um amor para a vida, é um tipo de exercício que faz bem à alma. Para além da dança (que infelizmente faço menos regularmente agora porque a vida vai acontecendo, e outras coisas se vão colocando no caminho), tento caminhar 15-30 minutos por dia, subo as escadas do trabalho a pé e esta semana voltei, pela primeira vez desde essa altura, a entrar num ginásio. Ok que fui quase obrigada pelo meu fisioterapeuta a fazer Pilates ou Hidroginástica, mas fui, fiz, e senti-me bem. Mais um grande marco nesta história ;)

 

Às pessoas que ainda estão a percorrer esse caminho, quero dizer que eu já aí estive, não é nada fixe, mas um dia vais ser feliz.

 

Muita força. Mas acima de tudo, procura ajuda, e acredita em ti. És única(o), e especial